
Era uma vez uma floresta...
De árvores exuberantes, picos imponentes, mistérios deliciosos.
O reino da onça, a casa dos pássaros, o lar de todos os primatas.
Era uma vez uma floresta...
De flores discretas e salientes, de cheiros e jeitos frequentes.
O canto dos rios, o lugar das cascatas, o chão de todas as águas.
Era uma vez uma floresta...
De sonhos verdejantes, trilhas simples e duras, escarpas inclementes.
O passo das nuvens, recanto das chuvas, parque de todos os ventos.
Enquanto os pés carregavam o olhar de tudo que se via e não via
Era o coração que sorvia o ritmo de suas inúmeras canções
Bebia e gestava lágrimas de luz, sorrisos de embevecimento...
Gerava pedaços legítimos de paz e amor, temperados de vida por todos os lados...
Era uma vez uma floresta que não era mais.
Foi e deixou de ser...
Com o machado, a enxada, a foice, a corda, a cana, o café, o tiro, o pau do Brasil.
Caiu.
Vazio. Silêncio. Ausência.
Era uma vez uma floresta que voltou.
Sua ligação com a água a trouxe em retorno.
Foram as lágrimas do mundo e de todos que a conheceram que alimentaram sua volta.
Foi o ritmo incessante do coração daqueles que a veneram ainda hoje.
Era uma vez uma floresta
Que foi floresta e voltou a ser
Porque foi plantada em lugar inacessível aos instrumentos da morte
Porque, enquanto as lâminas e os projéteis cortavam o ar...
Nunca deixou de ser semente dentro de nós.
Era uma vez uma floresta de todos os homens e bichos de bem.
Era uma vez uma floresta de todos os sonhos e picos e rios
Era uma vez uma Floresta da Tijuca.
De árvores exuberantes, picos imponentes, mistérios deliciosos.
O reino da onça, a casa dos pássaros, o lar de todos os primatas.
Era uma vez uma floresta...
De flores discretas e salientes, de cheiros e jeitos frequentes.
O canto dos rios, o lugar das cascatas, o chão de todas as águas.
Era uma vez uma floresta...
De sonhos verdejantes, trilhas simples e duras, escarpas inclementes.
O passo das nuvens, recanto das chuvas, parque de todos os ventos.
Enquanto os pés carregavam o olhar de tudo que se via e não via
Era o coração que sorvia o ritmo de suas inúmeras canções
Bebia e gestava lágrimas de luz, sorrisos de embevecimento...
Gerava pedaços legítimos de paz e amor, temperados de vida por todos os lados...
Era uma vez uma floresta que não era mais.
Foi e deixou de ser...
Com o machado, a enxada, a foice, a corda, a cana, o café, o tiro, o pau do Brasil.
Caiu.
Vazio. Silêncio. Ausência.
Era uma vez uma floresta que voltou.
Sua ligação com a água a trouxe em retorno.
Foram as lágrimas do mundo e de todos que a conheceram que alimentaram sua volta.
Foi o ritmo incessante do coração daqueles que a veneram ainda hoje.
Era uma vez uma floresta
Que foi floresta e voltou a ser
Porque foi plantada em lugar inacessível aos instrumentos da morte
Porque, enquanto as lâminas e os projéteis cortavam o ar...
Nunca deixou de ser semente dentro de nós.
Era uma vez uma floresta de todos os homens e bichos de bem.
Era uma vez uma floresta de todos os sonhos e picos e rios
Era uma vez uma Floresta da Tijuca.
Abraços,
Jean Marx